O Vale do Silício segue sendo um dos maiores polos industriais, e o mais inovador e distinto nos quesitos de tecnologia, informação e computação. Essa proeminente região do Sun Belt é o berço das maiores empresas de tecnologia do mundo e seu objetivo é gerar e incentivar inovações científicas e tecnológicas.
Sendo assim, Rafael Terra, especialista em MKT Digital e humanização de marcas, teve a chance de fazer uma imersão no Vale do Silício, e trouxe para nós 10 pontos importantes que aprendeu e que mais chamaram sua atenção, através do seu vídeo “Vale do Silício: 10 aprendizados sobre Empreendedorismo e Marketing”.
Segundo ele, uma coisa que fica muito clara lá é que ninguém sai da cama se não for para mudar o mundo. Tudo é pensado em uma escala global – o que pode parecer um pouco distante. Caso esteja se perguntando “mas tenho apenas uma pequena loja, como pensar em escala global?”, ao que Rafael responde: e-commerce para tudo! Qualquer momento na loja sem clientes é uma oportunidade para estar vendendo no e-commerce; e todo negócio físico atualmente precisa se digitalizar.
O primeiro aprendizado seria que mesmo um negócio local, no interior, pode ser transformado em algo macro que vende para várias cidades através de e-commerce.
Não se fazem produtos e serviços globais com pessoas iguais, ou seja, é necessário trazer para a sua equipe pessoas de diferentes religiões e culturas, realmente trazer a diferença para dentro da empresa, um novo olhar. 70% das pessoas que estão no Vale do Silício não são dos EUA!
Rafael também recomenda a instituição AIESEC, presente em todas as capitais, que insere estagiários de outras nacionalidades dentro de empresas.
Por que o Vale do Silício criou Airbnb, Uber, Facebook, Linkedin, e tantas outras gigantes magnatas do mercado? Porque são pessoas que saíram da sua zona de conforto, pessoas atrás de problemas e que não tem medo de encará-los.
Se hoje você tem uma empresa que não tem problemas, Rafael avisa que ela não irá durar muito tempo – um negócio relevante busca sempre resolver novos problemas.
Neste sentido, para o Vale do Silício, o sucesso não é o que você fez e seu currículo – sucesso é o que você está pensando em fazer daqui a diante. Lá não perguntam seu mestrado ou faculdade, perguntam sobre o projeto que você está fazendo no momento.
Uma das pessoas que representa isso lá é o Elon Musk – um dos diretores da Tesla, criador do PayPal e que agora está fazendo cápsulas voadoras, que praticamente fariam o trajeto entre NY e China em 2 horas.
Às vezes ficamos muito preocupados em retomar nossa história, quando o que é realmente relevante são os projetos que ainda estamos por fazer.
Rafael conta como o Uber está em sua versão Beta ainda, e é uma empresa que logo estará fazendo suas corridas em carros voadores.
Não espere para lançar algo porque não está perfeito. Ele até compara com o próprio vídeo – não sabe se está feio ou bonito, o importante é que ele está passando seu conteúdo. O especialista em Marketing também recomenda desapegar um pouco dessa preocupação e dá uma boa dica de produção de conteúdo: hoje a informação vale mais do que o formato. E, obviamente, deve se ter consideração com a estética e o formato – mas não se deve esperar para dar a informação.
Quem produz conteúdo primeiro no YouTube ou no Google é quem fica mais bem ranqueado e que terá o título de inovador. A ideia não significa nada – inovação é uma ideia transformada em algo que tem valor. Além disso, as pessoas compram a ideia já aplicada, e isso reflete muito na cultura do Vale do Silício, que é a cultura das startups.
Antigamente se perguntava quantos funcionários tem uma empresa, o que não é uma preocupação no Vale do Silício – o importante é o quanto ela está inovando e faturando.
Fato Interessante: Quando o Instagram foi vendido para o Facebook por R$2 Bilhões eles tinham 6 funcionários.
Rafael destaca como o Vale do Silício é uma “região rica com hábitos simples” – há uma “queda” de marcas de luxo e é cada vez mais relevante a questão da experiência. E hoje vemos isso com os Millenials; as pessoas pagam caro por uma boa experiência, mas não pagam mais caro para ostentar uma marca de luxo.
Ele traz uma tendência muito interessante: impressões! A impressão de carros e casas, bairros inteiros construídos em 2 dias através da impressão – isso muda o mercado de construção completamente – até a impressão de carne bovina comestível ou órgãos humanos, o que interfere inteiramente na economia global.
Algo que ele também destacou ter gostado muito foram os cursos de Growth Hacking, que é o Marketing Digital Acelerado. As pessoas no Vale do Silício não fazem planejamentos para colher resultados daqui a 2 anos, mas sim no final do mês.
Consiste em várias estratégias de Marketing Digital que realizam um crescimento muito grande na questão de exposição de uma marca – e para isso ele recomenda 2 ferramentas!
Tudo que acessamos tem a ver com psicologia. O especialista em humanização de marcas conta como o ser humano é muito ligado ao trauma – demoramos para lembrar de momentos felizes, mas traumas lembramos muito mais rápido; aquilo que não gostamos lembramos mais rápido – e isso impacta muito as marcas. Às vezes sua experiência com uma marca foi muito boa, mas um pequeno erro já faz tudo isso ir por água abaixo.
Nos anúncios e conteúdos da web devemos procurar curar as dores das pessoas, enfatizando muito na comunicação que “SEUS PROBLEMAS ACABARAM!”. É preciso sempre apostar mais na dor que você cura do que na felicidade que você traz. Pois pasmem, pessoas preferem não sentir dor a se sentirem felizes – e quem diz isso são os neurologistas de Stanford.
A última coisa mencionada pelo especialista é como impressionou ele a maneira pela qual a Netflix escolhia seus colaboradores – normalmente escolhidos pelo Diretor ou RH, lá o grupo do departamento afetado realizava a escolha.
A filosofia é de que o grupo que vai trabalhar com essa pessoa é quem precisa avaliar se ela é boa e eficaz. Primeiramente há as barragens pelo ferramental, mas a escolha final é feita pelo grupo.
Quando Rafael estava fazendo o curso, precisava de um novo designer na empresa Fabulosa Ideia – e ele resolveu colocar isso em prática. Pediu para o seu pessoal fazer a seleção de quem trabalharia diretamente com esse designer, e diz que deu muito certo!
Por fim, ele adiciona apenas uma pequena notícia ruim: se o Netflix não vê mais valor em como o RH está estruturado, não temos dúvida de que é um mercado que vai mudar nos próximos anos.
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Por, Amanda Cabral
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